Sunday, July 10, 2011

Guess who's back, back again?


Fazia tempo.
A culpa já nem é mais do microblog. Nem é.
A culpa é da vida, a culpa é do signo, a culpa é de um tédio que vem em ondas e volta, e vem de novo, e volta.
A culpa é de ver que tanta coisa mudou e então por que será que tudo está tão igual?

Mas é isso, deve ser assim mesmo e uma hora tudo muda de novo.

Voltei.
É, no final do ano.
Os velhos ficaram velhos, de tão velhos viraram crianças e agora a gente é quem toma conta.
Saio de casa escondida, só depois que eles estão dormindo.
Estou aprendendo a falar mentira. Assim, sweet little lies, só pra vida correr mais macia.

Voltei pra tanta coisa, tanta coisa.
Taaanta coisa.

É lugar comum dizer que nada é em vão e bla.
Sabe que não é mesmo?
Na volta criei uma teoria para relacionamentos mal fadados.
É assim, se é pra não dar certo, não pode comer etapa.
Pra mim, é assim, PRA MIM.
Foram quatro fases: ele apaixonado, eu nem / eu apaixonada, ele nem / eu apaixonada, ele apaixonado / eu nem, ele nem.
Alcançada a quarta e derradeira fase, dá pra perceber que não carece tentar mais.
Já pode parar de fantasiar e achar que era coisa do destino, que tinha que ser, que "é, só tinha que ser com você, havia de ser com você" e bla.

A fase agora é a de querer sofrer, só por não querer ser blasé.
De ter medo de secar.

A fase agora é de, podendo, fugir do que não faz bem.
Não podendo, transformar o que não faz bem em coisa que faça o mínimo de mal.

É fase de voltar.
Pra bons hábitos, bons amigos, boas comidas, bons vinhos, boas músicas, bons filmes, bons livros, bons momentos.
Lembrar que bons hábitos, bons amigos, boas comidas, bons vinhos, boas músicas, bons filmes, bons livros, bons momentos estão em todo lugar.

Voltar a encarar, esticar e ajustar limites.

Voltar, e confiar.
Melhor mesmo não correr agora.