Friday, September 19, 2008

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GOSTO

- de listas
- de bolsas
- de gorgonzola
- de reler o que escrevo três mil vezes
- dos meus alunos
- de Sex and the City
- de muitas outras sitcoms
- de ser irônica
- do cinema nacional
- de morar em São Paulo
- de ter ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar
- de tirar fotos de mim mesma quando eu tô me achando bonitinha
- de saber que eu tenho um certo estilo
- de saber que o ballet me deixou posuda
- da Julia me traduzir direitinho
- de acessórios, mais que de roupas
- de cor, muita cor, em todo o meu caminho, minhas roupas, minha casa
- de céu azul e sol
- de oclões e relojões
- de Inglês
- de viajar
- de conversar com criança
- de shimeji
- de coca-cola bem gelada
- de água bem gelada
- de rúcula
- de mini pão de mel com recheio de trufa da Benjamim
- de faixa no cabelo
- do Altoid de tangerina ardidinho que a Pati P. trouxe
- do meu MacBook
- de música o tempo todo
- de ir ao cinema, chorar
- de gente "bobalegre"
- de cabelo cacheado
- de mastigar coisinhas crocantes (semente de maracujá, coisinho do morango e do kiwi, nozes, castanha, avelã...)
- de ser finalmente considerada uma pessoa "difícil"
- de ter idéias e lembrar de contar pra alguém
- do meu iPod verdinho pra ouvir tudo beeeeem alto
- de ser desapegada
- da minha tatuagem de flor no ombro
- do Jason Mraz (e da boca torta dele)
- de realmente estar conseguindo manter contato com os que me são caros e me sentir uma amiga melhor agora do que antes
- de saber que os meus amigos são os melhores que alguém poderia ter
- de acreditar que eu sou igual a minha avó e vou viver 98 anos engraçados e felizes como os que ela viveu
- de ver que essa lista é bem maior que a outra!!!
- de poder voltar aqui toda hora porque lembrei de mais uma coisa, hehehe

NÃO GOSTO

- de café com açúcar
- de sapato que me machuca (hoje só Havaianas e meu All Star bege não me machucam)
- de ver gente dormindo na rua
- de gente que grita à toa
- de gente que pula muito
- de gente que quer ser íntimo sem sê-lo na real
- de pagode
- de quiabo e jiló
- de não conseguir levar em frente metade das coisas que eu começo a fazer muito animada
- de ter preguiça de ir conhecer lugares que eu não conheço em SP alegando que eu tô aqui mesmo e posso ir qualquer outra hora (que nunca chega)
- de filme de monstro
- de trem fantasma
- de QUALQUER barulho repetitivo
- de telefone tocando (entra no barulho repetitivo?)
- de gente melindrosa
- de eventualmente atrapalhar a vida dos outros com minha falta de disciplina
- de puxa-saco, nem meu nem de ninguém
- de não emagrecer
- de piada de peido e bosta (isso se carateriza como "escatológico", certo?)
- das palavras peido e bosta
- de não conseguir fazer nada com a devida antecedência e ter prazer em deixar pra última hora e quase enlouquecer
- de frio sem ser em Big Sky
- de dia nublado
- de deixar a Liz triste
- quando me dizem que eu já sou grande e preciso me preocupar com o futuro (porque eu sei que é verdade mas eu não quero pensar nisso ainda...)


Tá.
Tchau.

=)

Friday, September 05, 2008

Baseado em Fatos Reais


Yeah, you know me.
Eu ando pelo mundo divertindo gente e passando muitos apuros.
Resolvi trazê-los à baila, for your entertainment.

Hoje, sexta-feira ensolarada, pude dormir até acordar e acordei umas nove e meia.
Hmmm... vou botar água pra ferver pra fazer um café e corro na padaria pra pegar um pãozinho fresquinho enquanto a água ferve.
Xiiiii, o Senhor é meu pastor, mas falta manteiga.

Ok, boto mais água, pra demorar mais pra ela secar, porque eu vou ter que ir ao supermercado em frente à padaria pra pegar uma manteiguinha.

Celular, chave, cinco reais, fui. Água esquentando, TV ligada, já volto.

No caminho, ligo pra Priscila pra combinar um cineminha logo mais - fol mal, Marina, não vamos te esperar voltar - conto a razão pela qual não consegui ir ao All Black ontem, rimos a valer das histórias do Luquinha, chego no supermercado, boto meus pertences numa cestinha, penso "É só uma manteiga, loira... cestinha?", tiro as coisas da cestinha, falando, falando, falando com a Priscila... pego a manteiga, vou pro caixa, pago, saio, atravesso a rua, padaria, "dois 'pãezinhos' (viu, Fê?) por favor, moça?", e falando, falando, falando, "setenta centavos", vou pro caixa, pago, pego troco, vou embora, "então tchau, Priscila, até de tarde". Desligo o celular.

Chego no prédio, elevador, aperto o cinco que é o meu andar, não vejo a hora de te encontrar, água fervente.
Parada na porta, cadê a chave?
Ouço a TV, penso na água fervendo.
Viro a sacolinha do supermercado no chão, nada de chave.
Vizinho passa, eu agachada olhando as coisas espalhadas no chão e pensando na água fervendo. "Perdeu a chave?", "Anrran".

Ligo pro supermercado enquanto chamo o elevador pra ir em busca da chave perdida.
O vizinho vem junto, ele tinha ido buscar uma coisa que esqueceu em casa, hoje em dia o povo é muito distraído, gente!

Nada de chave no supermercado.
A água em ebulição.
Conto pro vizinho que eu não posso fazer duas coisas ao mesmo tempo, falar ao telefone e comprar pão E manteiga é too much, gente!
Vizinho ri. Muito.

Sigo meu caminho, olhando pro chão e pensando no prédio em chamas.
Nada de chave.
Supermercado.
"Perdi uma chave com chaveiro de tartaruga!"
"Ah! Espera aí."
"Encontraram?!?"
"Encontramos sim!".
Vem outra moça: "Nããão... eu disse que LIGARAM PERGUNTANDO de uma chave!".
"Ah, então... por enquanto, nada.".
"Vamos olhar nas cestinhas, moça?"
Desempilhamos as cestinhas, arrastamos a pilha, nada.
"Anota meu telefone e me avisa se aparecer?"
"Claaaaro!!!"

Água fervendo. Na minha cabeça, prédio em chamas.

Padaria.
"Moça, não deixei uma chave aqui no balcão?"
"Não, você saiu com ela na mão, balançando...".
"Saí? Você VIU?".
"Vi."

Caixa da padaria.
"Tá aqui, moça.".

Ô, gente!!!
Que benção.
Obrigada, Senhor.

Corro pra casa, elevador, aperto o cinco que é o meu andar, abro a porta - afinal, eu tenho a chave - tudo certo.

Eu realmente botei MUITA água pra ferver.

Ufa! Mais uma vez, no fim deu certo.
This is me.
E não sei bem onde isso vai parar.

Monday, September 01, 2008

Tratado sobre o Nada ou Cantando e Comentando III


Considerando a minha freqüência para escrever ultimamente, já tá meio na hora.
Mas eu não tenho nada pra dizer.

Mesmo assim eu me desafio.
Escrevo sobre nada, o que é que tem?

É só deixar solto que a coisa vem.
Por enquanto, nada, mas uma hora vem.

Olho em volta pra tentar achar assunto, vejo na impressora uma folha de papel sem nada.
Braaaanca, branca.

Opa.
Uma folha branca me fez lembrar de uma musiquinha bonitinha e vou acrescentar outro título ao post agora e falemos dela. Pronto.

+++++++++++++++++++++++++++++++

I am unwritten, can't read my mind, I'm undefined
I'm just beginning, the pen's in my hand, ending unplanned

Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you could not find reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions

Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open

Today is when your book begins
The rest is still unwritten

I break tradition, sometimes my tries, are outside the lines
We've been conditioned to not make mistakes, but I can't live that way

+++++++++++++++++++++++++++++++

Pois é, Natasha, eu também preciso cometer enganos.
Acertar toda hora é sem graça demais, gente.

Me deixar expressar também é importante.
Quebrar tradições, começar meu livro todo santo dia, abrir as janelas sujas, ai que delícia.

Essa música enche a gente de fôlego e de energia pra começar de novo.
E tudo precisa ser recomeçado todo dia e toda hora.
A gente não recomeça quando abre os olhos de manhã?
É que às vezes a gente corre tanto, vai tanto no automático, que não vê que tem em mãos quando abre os olhos todo dia uma folha branca, e que não, você não precisa necessariamente copiar tudo da folha de ontem.

Hoje você começa seu livro.
O resto, você mesmo ainda tem que escrever.

Bom Dia!!!