Saturday, October 24, 2009

Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos


Deeeeus do céu, tem mês que é pior que o outro, mas custo a acreditar que pode haver um mês mais tenso que este.
Até porque a coisa foi coletiva.
Diz a lenda - eu mega assino embaixo - que quando duas mulheres começam a conviver muito, passam a menstruar na mesma época. E isto significa mais o quê? Que quando duas mulheres começam a conviver muito, passam a ter TPM na mesma época.

E aí, o que o resto do mundo deve fazer é observar uma distância mínima de segurança, porque, meu amigo, a coisa vai ficar feia!

Esse mês eu contabilizei além de mim, mais quatro amigas com TPM essa semana. O Saia Justa dessa semana tratou do tema, meu Deus do céu.

As reações são diversas. Eu que já sou irônica, fico insuportável. Minha paciência que já não é das maiores, sai totalmente de cena.
Pedestres defendem seus direitos desrespeitados por motoristas abusados - e desavisados - no meio da rua, amigas te oferecem Passaneura depois do almoço como quem oferece um Sonho de Valsa, liga-se de uma pra outra pra contar os arroubos de fúria do dia - e recebe-se aprovação irrestrita da tensa que está do outro lado com um "Que Absurdo!" ou coisa semelhante, chora-se, instala-se uma situação de desespero por chocolate, aumenta-se o tom de voz com pretendentes botando em risco até a própria pretendência, posta-se em blogs, e principalmente, reza-se para que os dias passem rápido, e a vida volte ao "normal".

O muito interessante que aconteceu comigo e outras tensas esse mês foi que apesar de toda a alteração, não nos descontrolamos umas com as outras. Nos apoiamos nos nossos descontroles com pessoas - vítimas? - aleatórias, mas não nos atacamos em momento algum. Nem a distância sugerida foi preciso manter, uma gracinha mesmo a gente.

O que me consola, de verdade, é saber que acabou.
E que há muitas chances de no mês que vem, ter mais, pra gente sofrer, e depois rir.
Juntinhas.

Saturday, October 10, 2009

Malandráge


Sumi, né?
O fato é que a ruína da minha vida tem sido um novo vício, aliás, novos vícios, no plural, porque vício pouco é bobagem.
Me livrei um pouco do Orkut, mas daí veio a bendita fazenda do Facebook.
E os inúmeros e divertidíssimos quizes.
E o Twitter que me trouxe OCriador e Nair Bello garantindo uma cota extra de alegria e risada para minha já divertida vida.
Meio que esqueci do blog. Eu sei, essa parte não é legal.
Olha só como eu tô sem assunto. Tô praticamente burra. Credo.

Tchô ver do que que eu posso falar... Eu não gosto de ficar te enrolando assim, eu sei que você tá aí lendo, e seu tempo escorrendo pelas suas mãos sem você perceber e talvez até sem reclamar, mas eu não acho legal esse tipo de coisa.

Pronto!
Vou falar da farsa que eu sou.
Falei recentemente sobre isso com o Gustavo, um cara com quem eu troco idéias, mas que não existe.

Às vezes solto essa de "eu sou uma farsa" e aqueles que já caíram na minha conversa sempre vem com um "deixa disso" ou coisa que o valha. Mas é verdade. Duvidar que eu sou uma farsa, inclusive, faz parte do processo.

Tá. Vou parar de enrolar e vou me explicar.
Você, leitor amigo, pode passar uma tarde conversando comigo que assunto não faltará e eu garanto.
Você sabe disso, dá pra perceber com cinco minutos de conversa que eu não vou parar jamais.
Então. Você por vezes vai achar que eu sei de tudo.
Não sei.
Na verdade eu não sei de nada.
Mas eu finjo super bem.
Eu tenho frases de efeito sobre ene assuntos, e essas frases impressionam, e dão a falsa idéia de que eu domino tal tópico, mas nah, eu só sei isso que eu acabei de dizer. Se você tentar aprofundar no assunto, eu saio pela tangente talvez com um bom trocadilho ou jogo de palavras que nos remeterá a outro assunto que eu provavelmente domino tanto quanto.
E você, tolinho, fica aí, impressionado com a minha habilidade.
Tem um livro aí de resenhas de livros. Acho isso a minha cara.
A pessoa hoje não precisa ler o livro, ela lê a resenha que tá tudo bem.

Eu atribuo essa minha "característica" - pra não dizer pilantragem - ao meu querido signo de Gêmeos.
Nós, os seres de Mercúrio, preferimos ter um conhecimento superficial sobre muitas coisas a nos aprofundarmos em outras poucas.
Me lembra uma musiquinha do Kid Abelha nos idos dos anos 80, Nada tanto Assim. Paula Toller bradava aos quatro ventos que sabia de quase tudo um pouco, e quase tudo mal.

Assim sou eu.
Mas estou aqui me confessando. Eu podia estar roubando, mas estou aqui pedindo: não pare de falar comigo. Deixe-se levar pela minha conversa leve e inconsequente. A vida é muito curta pra ser levada tão a sério.

Pra descontrair o ambiente, ó só o que eu achei enquanto buscava uma foto pra ilustrar esse post:

Malandro é o gato, que já nasce de bigode.
Malandro é o cavalo marinho, que se finge de peixe para não ter que puxar carroça.
Malandro é o pato, que já nasce com os dedos colados para não por aliança.
Malandro é o porco-espinho, que não precisa pagar para fazer acupuntura.
Malandro é o Sérginho, Ráááááá! (Essa é pra você, Fê!)

É isso aí, malandráge.
Fuuui!